InFeliz Ano Novo
O que te posso desejar senão que mudes o tom?
Que arrebentes a corda que desafina esse som,
Faças nova melodia pautada no coração,
O que te desejar, amado, senão uma nova canção,
Que te faça acordar, tirar os olhos do chão?
E tu, não te moves?
Claramente o punctum saliens,
De tamanha enrascada,
Seja cantar tantos réquiens,
Da dificuldade alterada.
Seja pensar que a vida,
Não possa ser inventada...
E tu, não te moves?
Talvez ser infeliz seja Cult,
Ou será que achas mais fácil?
Chorar as perdas, sofrer,
Mas sofrer por livre vontade!
E culpar a responsabilidade!
E tu não te moves?
Não te esqueças, meu amigo,
Que sabes sim ser feliz,
Sabes e como, sorrir...
Sabes falar de amor, trocar carícias,
Sabes sentir a brisa e não queres reagir?
Só não sabes que a vida, termina naquela esquina,
E quando pensares em ti, merecedor de paixão,
Não sobrou nada do tempo,
Não haverá mais razão!
O que te posso desejar,
Senão que mudes o tom?
(Foto anônima de um recorte de jornal)
O que te posso desejar senão que mudes o tom?
Que arrebentes a corda que desafina esse som,
Faças nova melodia pautada no coração,
O que te desejar, amado, senão uma nova canção,
Que te faça acordar, tirar os olhos do chão?
E tu, não te moves?
Claramente o punctum saliens,
De tamanha enrascada,
Seja cantar tantos réquiens,
Da dificuldade alterada.
Seja pensar que a vida,
Não possa ser inventada...
E tu, não te moves?
Talvez ser infeliz seja Cult,
Ou será que achas mais fácil?
Chorar as perdas, sofrer,
Mas sofrer por livre vontade!
E culpar a responsabilidade!
E tu não te moves?
Não te esqueças, meu amigo,
Que sabes sim ser feliz,
Sabes e como, sorrir...
Sabes falar de amor, trocar carícias,
Sabes sentir a brisa e não queres reagir?
Só não sabes que a vida, termina naquela esquina,
E quando pensares em ti, merecedor de paixão,
Não sobrou nada do tempo,
Não haverá mais razão!
O que te posso desejar,
Senão que mudes o tom?
(Foto anônima de um recorte de jornal)