Pobre físico, valente e corajoso.
Teimoso, brinca de esconde esconde.
E não se esconde das marcas da alma.
O fôlego não alcança este abençoado ser.
Resta este sentir que seu corpo cansou e
pede pausa urgentemente.
Não és imortal, mas frágil e sonhador.
O silêncio da valentia lhe custa as mazelas
do físico.
Um simples susperar e a necessidade descomunal
de ter o sopro da vida.
Mesmo quando a vida parece definhar a cada palpitar,
a cada ação ousada de aspirar o ar.
O ar se faz tesouro precioso para perpertuar a existência.
-camomilla hassan-