Dos Navegantes...!
Qual face que me põe nesta Torre
Que a Belém se faz & se conta,
Qual lágrima se derruba sobre o Minho,
Tal a curva que me traz destes montes,
Qual gracejo me traz para este Porto,
Nas braças que me amálgama pelo Tejo,
Pelas tranças que me suprem a olhar Coimbra
Das terras do Alentejo, todas as travessias,
Cato cá de tal Recanto, minh’alma a vagar,
Todas as frases que outro blues na tez sôfrega,
Qual fado que se tira lá por Espinho,
Das Caldas que se espraiam tantas termas,
Na foz de dentro que pulsa em Madeira,
Valham-me todos os deuses pela longa amizade,
Ah! Não pude cá escolher apenas um texto,
Pois tantos seriam que mal caberiam a página,
Das linhas eu tão mal vou traçando, apenas quero,
Do coração tirar o aperto & bem estender a mão,
Até o bom amigo esse fraterno abraço chegar,
Bem haja, outra caneca de bom vinho,
Taverneiro, taverneiro, cá a comemorar,
Assim se faz o tempo, desde a primeira Torre de Belém,
Da segunda ao Ecos da Poesia, alguns outros mais...
Das Antologias do Ecos da Poesia, o Dono da Loja,
Quais ainda não foram lá vistos por tantos outros,
Tudo passado nessa última década...
É, inda tanto por aqui por se fazer, tanto & tanto...
Assim tocamos a nau por todo o vasto mar,
Sempre em busca do bom da vida!
Ao amigo Victor pelo seu aniversário nesse 10 de dezembro,
Que muitos possamos ainda bem comemorar...
Peixão89