Sou a ansiedade da vida.
Eu sou sereno sou orvalho
Sou o perfume de uma flor
Sou a saudade sou trabalho
Sou o ciume e sou a dor.
Sou um colibri sem destino
Sou uma abelha errante
Sou um poeta sou um menino
Apaixonado e inconstante.
Eu sou uma folha caida
Numa manhã de outono
Sou a ansiedade da vida
Sem majestade e sem trono.
Eu sou a fria madrugada
Sou as letras de um triste verso
E ao mesmo tempo sou nada
Diante desse infindo universo.
Sou um passarinho que canta
Homenageando a liberdade
E nesse canto que encanta
Eu sou um hino a saudade.
E nesse ser tudo e ser nada
Eu sou a vontade de ser
E assim vou seguindo na estrada
Sem saber como te esquecer.
Sou a humildade da poesia
Que agradece por voce me ler
E as vezes eu sou a ironia
Que faz quem eu amo sofrer.
Eo sou o plantio da roseira
Um jardineiro improvisado
Que admira a Rosa faceira
No seu jardim encantado.