Sou a ansiedade da vida.

Eu sou sereno sou orvalho

Sou o perfume de uma flor

Sou a saudade sou trabalho

Sou o ciume e sou a dor.

Sou um colibri sem destino

Sou uma abelha errante

Sou um poeta sou um menino

Apaixonado e inconstante.

Eu sou uma folha caida

Numa manhã de outono

Sou a ansiedade da vida

Sem majestade e sem trono.

Eu sou a fria madrugada

Sou as letras de um triste verso

E ao mesmo tempo sou nada

Diante desse infindo universo.

Sou um passarinho que canta

Homenageando a liberdade

E nesse canto que encanta

Eu sou um hino a saudade.

E nesse ser tudo e ser nada

Eu sou a vontade de ser

E assim vou seguindo na estrada

Sem saber como te esquecer.

Sou a humildade da poesia

Que agradece por voce me ler

E as vezes eu sou a ironia

Que faz quem eu amo sofrer.

Eo sou o plantio da roseira

Um jardineiro improvisado

Que admira a Rosa faceira

No seu jardim encantado.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 08/12/2008
Reeditado em 08/12/2008
Código do texto: T1325180
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