Beijo de Afrodite

Como se visse um fantasma

Numa madrugada de sede,

Ou uma luz no céu oscilante e rútila

Como pupila de uma íris imensa,

Como se presenciasse um andar sobre as águas,

O mundo livre de pragas,

Vi a materialização de todas as flores

Em forma humanóide, trajada de sol.

Vi a mais bela das poesias,

A mais fantástica prosa,

Jamais escrita, ouvida ou lida.

Mas eu vi, li e ouvi

Como a um cartaz pregado num poste:

Involuntariamente.

E senti o gosto divino do beijo

De Afrodite.

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Lalo Oliveira
Enviado por Lalo Oliveira em 08/12/2008
Código do texto: T1324342
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