O TEMPO
O tempo se vai e passa tão depressa
Que nem sempre é possível acompanhar
Fingimos que temos o tempo na mão
E não vemos, aflitos, o tempo passar
Mas quando agente se olha no espelho
E não mais reconhece o próprio rosto
Desfigurado que foi pelo tempo
Só se sente na boca um amargo desgosto
Olhando pra traz, quase nada foi feito
E não mais tem jeito do tempo voltar
Por isso se chora o tempo perdido
Por não ser mais possível o tempo parar
Então se agarra ao que resta da vida
Achando que tudo agora pode fazer
Que às vezes se esquece que lá na esquina
Espreita-nos a morte, pondo tudo a perder.
O tempo se vai e passa tão depressa
Que nem sempre é possível acompanhar
Fingimos que temos o tempo na mão
E não vemos, aflitos, o tempo passar
Mas quando agente se olha no espelho
E não mais reconhece o próprio rosto
Desfigurado que foi pelo tempo
Só se sente na boca um amargo desgosto
Olhando pra traz, quase nada foi feito
E não mais tem jeito do tempo voltar
Por isso se chora o tempo perdido
Por não ser mais possível o tempo parar
Então se agarra ao que resta da vida
Achando que tudo agora pode fazer
Que às vezes se esquece que lá na esquina
Espreita-nos a morte, pondo tudo a perder.