A água da pedra
A pedra chorava!
A flor se atolava...
No caldo que entornava.
A pedra chorava!
E n’outrora!
Ela entornada, ali nadava!
Na pedra se perpetuou!
Lágrima, que tanto derramou!
Muita água, então, secou!
Hoje o silêncio se faz, nesta hora...
Um choro - um tanto seco.
Mas, não deixa de ser inteiro e intenso!
Lótus Negra (pseudônimo)