Ao anoitecer...

Ao anoitecer

Se escondem mazelas

Fátuos que se danam em fogo

Arlequins submissos, ovelhas fatais

Lágrimas que lampejam e surtam

Miasmas cândidos por um sexo

Ao anoitecer

Rubram longíneas estrelas

Cáusticos que emanam em solo

Princesas vorazes, velhos postais

Copos que se esgoelam

Corpos ávidos por um nexo

Ao anoitecer

Suas coxas dormem em flanelas

Atos visuais como um rolo

Malabares se pintam sobre o cais

Você nem arqueja, todos choram

Minha Ilha, só e perplexo.

Peixão89

Santo André-SP-Brasil

Peixão
Enviado por Peixão em 26/04/2005
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