CONS(CERTO)

A festa estava para comerçar e muita coisa pude notar.

O orgulhoso PIANO com seu paletó de calda ja se fazia presente.

A FLAUTA quietinha e com muita calma não bola para toda aquela gente.

Ia até a janela na espera do seu amigo BANDOLIM.

Ele como ela já sabia, fazia horas na esquino junto com o PANDEIRO

no balcão do botequim.

A apressada BATERIA entrou fazendo uma barulhada não respeitando

o sr. SAX que não era lá muito idoso, mas, tinha uma idade avançada

e muito manhoso.

A GUITARRA não fica muito atrás e sempre perguntando do sr.

CAVAQUINHO e jurando que ele não tinha tomado jeito e se perdido

pelo caminho.

O calmo e tranquilo VIOLINO, chegou sem fazer interrogação,

pois ele ja sabia de que quem não tinho hora para chegar era o seu

amigo VIOLÃO.

O cadêmico CLARINETE, entrou no pátio da escola e pelo SURDO

foi perguntando, pois já sabia de que com ele, tinha que falar

gritando.

Mas o que mais lhe irritava era a danada da CUICA, que em seu

canto fingia que dormia roncando.

O PISTÃO com sua garganta sempre aberta, deu seu grito de alerta.

Pedia para o TECLADO deixar de ser acanhado, pois ele era de

fundamental precisão para qualquer tipo de canção.

A HARPA toda descontraida, não parada no tempo e acompanhando

a evolução, ficava toda assanhada quando alguém lhe passa a mão.

O VIOLONCELO estava triste e amuado, mas aquele dia não era de

tresteza e nem de ficar recordando o passado.

Disse isso a ele a velha e amiga VIOLA para ve-lo recuperado.

Só que ela não sabia de que era por ela que estava desafinado.

E a festa não começava e todos os instrumentos ali estavam.

Mas e o MAESTRO?

Era ele que não chegava e eles olhavam uns para os outros

e cochichavam.

O PIANO tomou a iniciativa e colocando a boca no TROMBONE,

a responsabilidade assumiu.

Deu o primeio acordo e o povo aplaudiu.

Não foi preciso do MAESTRO, foi ouvido ao longe e muito longe

a "AQUARELA DO BRASIL".