MORADA
MORADA
Moro nos umbrais da poesia....
tenho sensaçôes e urgências em escrever;
palavras sâo menores que meus silêncios
me equilibro nos versos que tento ter.
Entender a dualidade de um ser...
nem sei como e nem porquê...
entre inteligência e a estupidez...
aceito como bençâo a minha pequenês.
Tenho a doçura mansa do possível;
em meio a verdades e mentiras...
fingir é meu pecado perdoado...
se é assim, não existe desarmonia.
Minha face é esfinge de pedra...
nunca me exponho por inteira...
amo perdidamente ser apaixonada;
por todo amor e tua lança certeira.
Morro docemente todas as noites;
para renascer em todas as manhâs;
corpo e alma em perfeita sincronia...
a espera do amor na brevidade do dia.
MÁRCIA ROCHA
03/12/2008