Lei do Retorno
Cai a chuva generosa
Varrendo a imundície no mundo
A Terra expele do seu profundo
A maldição impiedosa...
Assim como o mar devolve
Os mortos...O lixo...E a revolta...
A Terra recolhe de dentro... E em volta
Devolvendo a podridão que lhe envolve!
Foram eras e eras de sangue
Umedecendo este sagrado chão
Tantas às vezes...Já fede podridão...
Eis o efeito bumerangue...
São monumentos à própria vaidade
Como estacas fincadas como cravos...
Pela ambição que os formam escravos...
Matam a Terra sem piedade...
O que sai de tuas mãos, a ti irá retornar:
Semeia sangue, e sangue jorrará!
Semeia destruição e desolação colherá!
Da Lei do Retorno... Ninguém pode escapar!
A Natureza rejeita suas ações
Rebela-se e protesta!
O mal com mais mal infesta
Difundindo-se entre as nações!
Conhecimento, riqueza e vã filosofia...
Salvará a humanidade de seu fim?
A Terra continuará vivendo mesmo assim...
Para humanos é chegado o dia...
Perceba a fúria e revolta ao redor
O protesto por vida que reage inquieta...
Autolimpeza direta
Para um mundo melhor!
São Paulo, 02 de Dezembro de 2008.