ZÊNITE E NADA
Encontrarei meu ponto vertical
E alcançarei a esfera celeste
Acima do horizonte.
O meu zênite.
Alinhada em campo astral
No fastígio serei zen?
Livre do pensar,
Livre do sentir,
De tudo estarei sem?
A paz do Nada?
Só Luz e Fonte?
Ora penso que não sinto
Ora sinto que não pensei...
Ora sinto que não sinto
Ora penso que não pensei...
Que foi outro contrasenso
Dos meus modos de existir,
Dos meus jeitos de ser tantas,
Descer, avançar, fugir,
Num vai-e-vem
Entre a Terra e o Céu.
Serei eu. Serei outra.