Já faz tanto tempo
02/12/2008
Há algum tempo que venho buscando, olhando para os lados à procura de ar, tentando reanimar meu coração, pobre ilusão sombria, que, durante as quedas e lacerações, esmaeceu, adoeceu, morreu, mas das cinzas, longínquas, como a própria esperança, renasceu.
Agora cá me vejo olhando o céu, pra bem longe. Acima das camadas cósmicas as estrelas, donas dos sonhos alucinam e criam a própria inocência, porque nasceram com o universo, e nós, passageiros peregrinos, perecemos a primeira passagem de grandes lágrimas, que a saudade é capaz de trazer à nossa alma, imortal.
O que é acreditar? Não sei se sou capaz de adivinhar.
DominiCke Obliterum