Contradições
Tenho em mim um não sei quê de paixão,
Insandecendo o peito e arfando sem parar.
Tenho a alma pesada e o pensamento breve,
Enlouquecida mente divergente.
Tenho vivo um ódio diferente,
Vontade de rugir e esbravejar...
Tenho rubros os olhos tementes...
Vontade de fugir e não voltar.
Tudo o quanto penso é um tormento...
Se rio, choro...
Se agonizo, me contento.
Se não me entendo a mim,
Quem pode entender?
Vivo de antíteses cercado,
Paradoxos incompreensíveis gerados...
Quem pode entender?