Conchas
As palavras são degustadas... Diluídas, na face alva.
Não há caminho obscuro, nem trágico, quando escolhido a dedo... Na fala correta dos movimentos dos lábios, de uma alma serena... Mansa... Quente!
Um lugar... o meu lugar solidão... É o caminho que rogo ao infinito... em folhas de ocre outono... Em delícias no chão...
Árvores que encandeiam... Sons de craquina, em passos lentos... Rodopio de semente em vento... Alimento.
Circulo pelos bosques, rodeada por heras em minhas pernas, ventre...
Subo aos tênues rasgos do Universo...
Clara... Claramente, volto-me ao ciclo... Circulação cardíaca... Veias em cor de um momento.
Nem crostas de uma pérola ganha... Nem jóias de uma ostra, em mão de tritão...
O mar eu escuto em conchas... Quando tu juntas as mãos...
21:23
As palavras são degustadas... Diluídas, na face alva.
Não há caminho obscuro, nem trágico, quando escolhido a dedo... Na fala correta dos movimentos dos lábios, de uma alma serena... Mansa... Quente!
Um lugar... o meu lugar solidão... É o caminho que rogo ao infinito... em folhas de ocre outono... Em delícias no chão...
Árvores que encandeiam... Sons de craquina, em passos lentos... Rodopio de semente em vento... Alimento.
Circulo pelos bosques, rodeada por heras em minhas pernas, ventre...
Subo aos tênues rasgos do Universo...
Clara... Claramente, volto-me ao ciclo... Circulação cardíaca... Veias em cor de um momento.
Nem crostas de uma pérola ganha... Nem jóias de uma ostra, em mão de tritão...
O mar eu escuto em conchas... Quando tu juntas as mãos...
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