QUEM SOMOS, DIANTE DO SOL?

Ponto, pó, sopro, lamento, campo,

sino, nuvem, matéria ou vivo templo?

Somos canções, percepções, vento, colecionadores de condicionamentos, energia, poesia ou contempladores de sentimentos?

Diante do sol, estamos distantes ou próximos de nós mesmos?

Caminhando entre círculos ou estacionados em alguns movimentos?

Onde colocamos o sol, acima da cabeça, em cada vibração, na sola dos pés ou na palma das mãos?

Andamos com seu exemplo no olhar, na palavra, no coração ou somos espelhos sem reflexos na ação da alma?

Estamos absorvendo a vida ou simplesmente inertes a ela?

Quem somos nós afinal, diante do sol?

Gente ou projeto de gente?

Seres pensantes, ou invólucros de produtos ambulantes?

Qual a nossa disponibilidade diante do sol e o que fazemos perante a sua magnitude?

Estamos expandindo virtudes, acumulando informações e aprendizagens, ou empertigando atitudes?

Qual o nosso legado diante do sol?

Apenas receber sem nada dar em troca, tendo a sua presença, sem valorizar sua delicadeza vital majestosa?

A alternativa é que o sol e o humano tornem-se um só ser.

E que o humano sendo sol, não necessite de tantos retornos para simplesmente, aprender.

Pois tudo o que tem e deve fazer: é brilhar na vida, iluminando tudo e todos com a luz do seu viver!

Experimente ser o próprio sol e verá como tudo na sua vida, será bem melhor!

Fim desta, C. Santos.

Akeza
Enviado por Akeza em 31/03/2006
Reeditado em 01/04/2006
Código do texto: T131299
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