Réu
Sou folgura da linguagem,
Pedrinha marcada na aragem,
A mosca no teto da paisagem,
Que te seduz com minha imagem.
Ditado marcado sou,
Como isca de jogador,
Falso e traiçoeiro,
Já não me importo com a dor.
E Digas que não vê,
Sei que é verdade,
Poeta maltrado,
Marcado fica de pecado.
Destroi a minha lua,
Mas não roubes minha pena,
Sem medo e prelúdios,
De-me tua sentença...