Farândola (parte 3)
Loucas esquinas,
amigos em quem não posso confiar…
Correndo, voando,
vendo, imaginando,
por louco sentido, s
em sono nem hora,
esperas, milagres,
instintos, procura.
Erros, não mais do que acertos;
o que não há pra se falar...
que seja dito...
De olhos nos olhos,
de claro da luz,
movimentos, pessoas,
primeiras palavras,
tranqüila, natural.
O que há para ser feito?
Não há que se fazer,
apenas confiar...
e chega a hora da pergunta,
miserável pergunta...
e a dúvida se instala,
nem sim, nem não...
Quero um beijo seu,
sonho o tempo todo com sua pele...
e de tocar seus cabelos minha loucura nasce.
Sou a flor, a flor da trombeta...
na sua mente
quero nascer...