Adeus a um Amigo

Meu amigo,

Quando ainda no aconchego,

Dentro do ventre da tua mãe

Descansava ao calor da madre

Sem saber o que era o mundo,

Mas teu destino estava traçado,

Nas mãos do Poderoso,

O mapa da vida, o desenho do fim,

As vezes me pergunto, porquê?

Que sina é esta?

Em teu rosto a alegria

Vontade imensa de viver,

E assim de maneira inesperada

O sopro gelado da morte

Alcançou você,

cerrou-lhe as pálpebras,

Ofuscando a luz dos teus olhos,

Arrancou-lhe da tua família

E de teus amigos,

Não sei o que dizer

Acho que nem quero falar,

Apenas olhar-te deitado na urna

Teu último leito nesta terra,

Meus olhos captam a imagem,

E ainda assim não posso acreditar,

Mas tenha certeza meu amigo,

Passe o tempo que passar,

Eu viva longos anos,

Não aceitarei tua partida,

Toda vez que eu olhar uma foto sua,

Um filho seu passar por mim,

Ou sem motivo algum

Lembrarei da nossa amizade,

Ainda que não o veja mais aqui,

Olharei então o céu

E saberei que estarás lá

Dormindo no leito da eternidade,

Amparado nas mesmas mãos

Que ceifaram tua vida,

Chegou a hora

Tu vais embora

E eu apenas posso dizer

Uma pequena palavra,

Pequena ao ouvido humano

Mas que expressa a grande dor

De seu amigo,

ADEUS...

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 30/11/2008
Código do texto: T1311201
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