precipitações

Nuvens que pelo céu vagueiam,
Encobrem o sol, escurecem o dia,
Raios luminosos, que relampeiam,
É a tempestade que se anuncia!
 
Calor intenso; é a sensação,
Um vento forte que se aproxima,
Fim de primavera, quase verão,
É a natureza que dita o clima!
 
Cidade tensa; teme a tempestade,
Uns procurando a paz do seu lar,
Outros, em algum canto da cidade,
Fogem, não tem nem onde morar! 
 
Cai a chuva sem dó, implacável,
As águas já não têm pra onde ir,
O homem deixou tudo impermeável,
Água que não tem por onde fluir!
 
Culpam a natureza, esta inocente,
Não vê seus erros, este inconseqüente,
Tanto faz, mas já fez o suficiente,
O mal que está fazendo a tanta gente!
 
A natureza avisa, cobra e castiga,
O povo chora, também logo esquece,
Sofre o castigo, mas já nem liga,
Ele procurou, e por isso padece!
 
 
É assim que caminha o nosso mundo,
A destruição, essa arma do poder,
O universo, agora um caos profundo,
Estão matando, mas fingem não ver!