Qual é o futuro da poesia?

Fico a me perguntar como deve ser

A poesia contemporânea nesse fim de primeira década

Do século 21. Como são os versos, estrofes, rimas, temas.

Ainda há essa preocupação? Creio que não.

É livre! – isso é bom, muito bom.

Cada um escreve como quer e sobre o que quer

Mas quem lê a poesia feita nesse fim de década?

Soube que muita gente lê e que muitos não lêem.

Eu mesmo só fui começar a ler depois de escrever

Soube que não há muito interesse por partes das grandes editoras

Em publicar livro de poesias, preferem à prosa.

Percebo que alguns escrevem poesia com linguagem de internet

Ultra-modernismo?

Os que gostam de poesia acabam preferindo poesias com a temática do amor

E alguns gostam de poesia de cunho social

Todavia há quem faça sonetos parnasianos, temática simbolista, poesias concretas

Transformando numa miscelânea de escolas literárias.

Qual é o futuro da poesia?

Nesse mundo de gente apressada já se busca os microcontos

E também se busca os poetrix – objetivos e curtos

Reflexo da sociedade em que todos querem tudo mastigado e direto ao ponto

Aliás, essa poesia está longe de ser contemporânea

Apesar de que a metalinguagem é atemporal

Ela sempre existiu e sempre vai existir

Alguém precisa parar e refletir sobre esse ofício nem sempre valorizado

Que é de escrever poesia.

Sei bem que essa poesia ficaria melhor em prosa, mas a poesia contemporânea é livre,

Não há formatos, não há padrão de rimas muito menos métrica, é tão somente poesia.

29/11/08

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 30/11/2008
Código do texto: T1310544
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