Frígida
Vejo a neve cair, quando abres a boca,
Tuas poucas palavras duras
São tua própria ditadura, te censuras.
E o chão fica branco da nevada de ti
E eu me jogo em tua avalanche,
Me congelo no teu frio alpino.
Eu que não acho ruim,
Eu que sempre quis ver a neve,
Eu sempre nordestino.
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