O Abraçador

Era um homem de ar leve

Que a todos abraçava

E tinha abraços para tudo.

Gente que conhecia,

Que nunca via,

Desconhecia e veria,

Gente tão sempre incomum

De se ver abraçada.

Para cair nos braços de anjo,

Naquelas asas,

Não era preciso ter sorte.

Quando o homem morreu,

Disseram qua nada mais abraçaria.

Morreu de braço abertos

E levemente sorria,

Como que para abraçar a morte.

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Lalo Oliveira
Enviado por Lalo Oliveira em 29/11/2008
Reeditado em 29/11/2008
Código do texto: T1309632
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