O Abraçador
Era um homem de ar leve
Que a todos abraçava
E tinha abraços para tudo.
Gente que conhecia,
Que nunca via,
Desconhecia e veria,
Gente tão sempre incomum
De se ver abraçada.
Para cair nos braços de anjo,
Naquelas asas,
Não era preciso ter sorte.
Quando o homem morreu,
Disseram qua nada mais abraçaria.
Morreu de braço abertos
E levemente sorria,
Como que para abraçar a morte.
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