ANGÚSTIA
Enquanto a morte não me chama
Sigo evaporando da paixão insana
A angústia,tormento de origem humana
Que aflinge o coração de quem ama
Neste abrigo,o pranto espuma
Passa como água pela retina
Aumentando a dor que domina
A solidão,no íntimo da minh'alma.
Foi-se anoitecendo a vida
Onde meu corpo e minh'alma,sente
Que de amar ando perdida.
Se n'alma,existe a vida
Em meu corpo,domina a morte
Sou alma penada,uma morta em vida
Alzira Paiva Tavares
Olinda,27/11/08