QUANDO OS ELOS SE ROMPEM
Vivemos comunitariamente todos deste jeito
Amarrados, escorados, equilibrados, ligados
Pelo sublime amor e a bússola do direito
Sustentados, Deus, laços familiares, e o respeito
Amparados, leis e costumes direcionados.
Porém, ao reviver entristecido o holocausto
E outros desequilíbrios desumanos bestiais
Observamos através das fisionomias anormais
Que a história marcada, gravada nos traz
Olhares vagos, perdidos, soltos, sofridos
Perambulando desfalecidos, entre falecidos.
Tentei ao máximo entender tal situação
Desviando-me o possível da emoção
Amargurado, cheguei a triste conclusão
Romperam-se todos os elos de ligação
Que no divino somatório, protegem o cidadão.