Loucura só
Todos os dias
São sempre iguais
Loucura só!
Acordar cedo
Sair correndo
Rumo ao trabalho.
O trem lotado
Vagão errado
Lá vem o guarda
E diz bem alto
Senhor! Vagão de mulher
E alguém reclama
É brincadeira! Maior bobeira
E outro grita! Coisa de louco
Maior sufoco
Mas diz o guarda
É lei senhor!
E segue o trem pro seu destino
Ninguém se mexe
Como tem gente
É um sai e entra
Quando sai um, entra noventa!
Tudo bem que tem ar
Mas ele não agüenta
Não dá vazão
Tem vagão
Que mais parece sauna de pobre
Super lotada, o suor escorre!
Mas tudo bem
Já, já você chega ao seu destino!
Sair dali é um sufoco
Se bobear em vez de sair
Entra de novo
Culpa do povo
Ele te empurra
Loucura só!
Mas é tão rápido
De uma estação pra outra
São três minutos
Tudo bem que parece cem...
Mas você chega!
Uns arranhões aqui
Um dedo roxo ali
Mas tem uma coisa boa
A gente se diverte
É o maior titi
O povo bate um papo!
Às vezes conta toda a sua vida
Chora! Ri! De quase fazer xixi
É! Uns ouvem música
Outros até conseguem dormir
Principalmente se estiver sentado
No banco para idosos
O laranjinha!
É o povo é esperto
Mas, é sacanagem!
Tem gente que diz!
Vovô e vovó têm que ficar em casa!
Mas isso só são alguns
A maioria do povo é legal
Agüenta firme sem reclamar.
E assim passa o dia
Passa o mês
Passa o ano
E tudo continua igual
Essa rotina do dia a dia
Do vai e vem
Do condutor
Do camelô
Do seu doutor
E até do cantor
Que vende o seu cd
Lá no largo da carioca
Onde tem gente!
Que vende paçoca!
São tantas as profissões
Que só não trabalha quem não quer
Cada um se vira como pode
Loucura só!
Brasileiro é criativo
Além de tudo é gente fina
Um coração enorme
Se bobear dá tudo que tem
Tira até a roupa do corpo
Só pra ver o sorriso
No rosto de outro alguém
Ah! Todo mundo é pobre mesmo
Onde come um, come dois, três, até cem!
Tudo bem! Sorte de quem tem
Espírito do bem
Tem gente que vive só
Na rua, debaixo da ponte!
Passando frio, passando fome!
Mas sempre tem uma alma boa
Que leva uma palavra amiga
Um cobertor
Uma marmita
Uma garrafa de café
E até um pãozinho
Pra dividir com seu vizinho.
Na madrugada tem que ter coragem
É muito bicho papão
Querendo ferrar o irmão
Mas Deus ajuda
Fazer o quê? Amanhã pode ser você!
Tem que ajudar
Faz parte da vida
Essa vida bandida
Mas que você é quem faz
É, todos os dias são sempre iguais!
Loucura só!
Todos os dias
São sempre iguais
Loucura só!
Acordar cedo
Sair correndo
Rumo ao trabalho.
O trem lotado
Vagão errado
Lá vem o guarda
E diz bem alto
Senhor! Vagão de mulher
E alguém reclama
É brincadeira! Maior bobeira
E outro grita! Coisa de louco
Maior sufoco
Mas diz o guarda
É lei senhor!
E segue o trem pro seu destino
Ninguém se mexe
Como tem gente
É um sai e entra
Quando sai um, entra noventa!
Tudo bem que tem ar
Mas ele não agüenta
Não dá vazão
Tem vagão
Que mais parece sauna de pobre
Super lotada, o suor escorre!
Mas tudo bem
Já, já você chega ao seu destino!
Sair dali é um sufoco
Se bobear em vez de sair
Entra de novo
Culpa do povo
Ele te empurra
Loucura só!
Mas é tão rápido
De uma estação pra outra
São três minutos
Tudo bem que parece cem...
Mas você chega!
Uns arranhões aqui
Um dedo roxo ali
Mas tem uma coisa boa
A gente se diverte
É o maior titi
O povo bate um papo!
Às vezes conta toda a sua vida
Chora! Ri! De quase fazer xixi
É! Uns ouvem música
Outros até conseguem dormir
Principalmente se estiver sentado
No banco para idosos
O laranjinha!
É o povo é esperto
Mas, é sacanagem!
Tem gente que diz!
Vovô e vovó têm que ficar em casa!
Mas isso só são alguns
A maioria do povo é legal
Agüenta firme sem reclamar.
E assim passa o dia
Passa o mês
Passa o ano
E tudo continua igual
Essa rotina do dia a dia
Do vai e vem
Do condutor
Do camelô
Do seu doutor
E até do cantor
Que vende o seu cd
Lá no largo da carioca
Onde tem gente!
Que vende paçoca!
São tantas as profissões
Que só não trabalha quem não quer
Cada um se vira como pode
Loucura só!
Brasileiro é criativo
Além de tudo é gente fina
Um coração enorme
Se bobear dá tudo que tem
Tira até a roupa do corpo
Só pra ver o sorriso
No rosto de outro alguém
Ah! Todo mundo é pobre mesmo
Onde come um, come dois, três, até cem!
Tudo bem! Sorte de quem tem
Espírito do bem
Tem gente que vive só
Na rua, debaixo da ponte!
Passando frio, passando fome!
Mas sempre tem uma alma boa
Que leva uma palavra amiga
Um cobertor
Uma marmita
Uma garrafa de café
E até um pãozinho
Pra dividir com seu vizinho.
Na madrugada tem que ter coragem
É muito bicho papão
Querendo ferrar o irmão
Mas Deus ajuda
Fazer o quê? Amanhã pode ser você!
Tem que ajudar
Faz parte da vida
Essa vida bandida
Mas que você é quem faz
É, todos os dias são sempre iguais!
Loucura só!