A ROSEIRA E O CRAVO
Aquela roseira tão cheia de rosas e de espinhos
com perfume encantador e de cor fascinante,
se sentido a mais importante do lugar.
E o cravo era apenas um sonhador
todo coberto de flor
querendo a rosa conquistar.
Ela se sentindo a melhor não queria o cravo namorar
pois seu perfume era embriagador e o achava vulgar.
O cravo sentindo-se humilhado foi ficando pro lado
sem querer incomodar.
A rosa cheia de ilusão sentido que tinha a atenção
de todos que passavam por lá.
Um dia tudo mudou, a rosa murchou,
seu encanto acabou e só espinhos ficou.
O cravo tão desprezado que se sentia o coitado
foi abrindo mais flor e com seu perfume vulgar
embriagando aquele lugar, foi o único que restou.