LÁGRIMAS
Às vezes penso
Que dos meus olhos
Lágrimas não
Mais cairão,
Que estou fechado
Para novos amores
Indiferente a
Apelos tantos,
Pedidos de braços
Abertos...
Que eu me abra!
E nesse instante,
De fato eu choro.
Quando contemplo
Imensuráveis incompreensões,
Mãos que poderiam
Se apertarem,
Mas estão dispersas
E indiferentes.
De pais e filhos
Distantes...
Outros, tendo tudo
São frios,
Desconhecem
O que seja “família”.
E sofro “por tudo,
Por nada”...
Por mim mesmo!