LÁGRIMAS

Às vezes penso

Que dos meus olhos

Lágrimas não

Mais cairão,

Que estou fechado

Para novos amores

Indiferente a

Apelos tantos,

Pedidos de braços

Abertos...

Que eu me abra!

E nesse instante,

De fato eu choro.

Quando contemplo

Imensuráveis incompreensões,

Mãos que poderiam

Se apertarem,

Mas estão dispersas

E indiferentes.

De pais e filhos

Distantes...

Outros, tendo tudo

São frios,

Desconhecem

O que seja “família”.

E sofro “por tudo,

Por nada”...

Por mim mesmo!

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 28/11/2008
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