Grávida
A vida que trança meus cabelos
Tão alva e casta em ouros novelos
Faz de mim tão filha, tão reprodutiva
Do fruto que alimenta a raiz mais altiva
Do sal que sacia a sede, a fome
Que limpa o mau agouro do povo sem nome
A vida que ávida me entra
Traz a ternura em que o bem concentra
Traz a mão que afaga os ensejos
Da noite transpassada pela aurora que versejo
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Poesia do meu primeiro Livro intitulado ALMAS BRANCAS.
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