Revolta do Céu (Ao Estado de Santa Catarina/Brasil)

Agora bebo o preço da chuva

o mar de lágrimas é imenso

as palavras se calam

as poesias vestem de luto

não gostam de falar de angústias

apenas a angústia

as vezes

gosta de falar,gritar ...

Olho para fora

pressinto a ira do infinito

travões, relâmpagos cortantes

almas subindo

sem saber para onde ir

nem o porque !

A chuva continua a sangrar

num pranto aberto

com todas as janelas abertas

dilúvios constantes nos horizontes

inundando a terra

num choro compulsivo

sem conseguir parar

nem conseguir explicar!

27/11/08

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 28/11/2008
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