Corruptos
Ainda são aquelas coisas enormes
De até fazer a pele arrepiar,
É o mal pelo bem se fazendo passar
Vestido em seus diferentes uniformes.
E vigiam a rua enquanto tu dormes
Como demônios nas sombras a espreitar,
Lobos famintos querendo arrancar
Nacos de carnes podres e disformes.
E seguirão por esta vida errante
Os que devoraram seus ancestrais
Quase até o ultimo vintém,
E cercarão um pouco mais adiante
Devorando aos poucos os nossos pais
E irão nos devorar até os ossos também.