Pôr-do-sol na Reserva Ecológica Amadeu Botelho/Foto Fábio Maffei
VENTO MENINO
Mora um vento
- ainda menino -
Na Mata do Amadeu*.
Rumorejante divino
Refrescando os dias meus.
Logo cedo, manhãzinha,
Acorda todo brejeiro
Espreguiça, faz a festa,
Faz carícia em meus cabelos.
Como ajudante de Deus
Traz o frescor da estação,
Aproxima em ondas claras
O som calmo das cantatas,
Das aves que lá estão.
Com um cheirinho de mato
Menino tem suas manias:
Desembrama pensamentos
Traz do céu um chamamento,
Põe em minha alma poesia!
* Reserva Ecológica Amadeu Botelho Jaú/SP, com 190 hectares de mata nativa em meio a uma fazenda do início do século XX. (três quadras da minha casa)
VENTO MENINO
Mora um vento
- ainda menino -
Na Mata do Amadeu*.
Rumorejante divino
Refrescando os dias meus.
Logo cedo, manhãzinha,
Acorda todo brejeiro
Espreguiça, faz a festa,
Faz carícia em meus cabelos.
Como ajudante de Deus
Traz o frescor da estação,
Aproxima em ondas claras
O som calmo das cantatas,
Das aves que lá estão.
Com um cheirinho de mato
Menino tem suas manias:
Desembrama pensamentos
Traz do céu um chamamento,
Põe em minha alma poesia!
* Reserva Ecológica Amadeu Botelho Jaú/SP, com 190 hectares de mata nativa em meio a uma fazenda do início do século XX. (três quadras da minha casa)