A PRAÇA, O CONDE, A PRINCESA E EU
No banco da praça sentado,
vendo a tarde passar vagarosamente,
o vazio sufocante e a solidão
sentada ao meu lado.
Para onde foram os sonhos?
Havia algumas estátuas na praça,
pareciam sozinhas e sem sonhos como eu,
e aconteceu...
A estátua do jovem conde moveu-se lentamente,
e olhou para a estátua da princesa,
que agora viva, sorriu para ele.
Ele aproximou-se, pegou-a pela mão
e desceram do pedestal em minha direção.
Sorri para eles...
O conde, a princesa, a praça e eu.
Eles começaram a dançar,
eu olhava e eles dançavam.
E eu percebi,
não dançavam para eles, dançavam para mim.
Mas!... como?
Eu ouvia a musica, a flauta, o violino,
o conde e a princesa dançavam pela praça
e sorriam...
sorriam para mim...
dançavam para mim.
E a tarde ficou diferente, a fantasia preencheu o vazio,
a beleza do casal afastou a solidão,
as estátuas dançantes trouxeram um
novo brilho aos meus olhos.
Desci a avenida com um sorriso divino,
um belo espetáculo,
uma obra de beleza e poesia
somente para os meus olhos.
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Pegue a mão da poesia.
abrace a fantasia,
e num momento especial
as estátuas da praça dançarão para você.