Infinito
(Para Alê)
Acho que me perdi do meu cardume
E, na vastidão líquida,
Encontro só o engano que se perpetua
O alimento que nunca mata a fome.
Vivo da esperança em um nume
Da solução por algoritmo
Ou de um sinal de voz silente.
O que encontro, no entanto, é sempre novo
Como se finda a influência da lua
E, nua, inclemente, você portasse “o mistério marítimo”.