Infinito

(Para Alê)

Acho que me perdi do meu cardume

E, na vastidão líquida,

Encontro só o engano que se perpetua

O alimento que nunca mata a fome.

Vivo da esperança em um nume

Da solução por algoritmo

Ou de um sinal de voz silente.

O que encontro, no entanto, é sempre novo

Como se finda a influência da lua

E, nua, inclemente, você portasse “o mistério marítimo”.

Nelson Oliveira
Enviado por Nelson Oliveira em 29/03/2006
Reeditado em 21/06/2006
Código do texto: T130429