ADVENTO
Acredito
Na curva no vento
Onde as marcas do tempo
Assoviam canções
Em salões impossíveis
Onde balés invisíveis
Renunciam razões
Acredito
Que o belo é perene
Que a morte é solene
E a vida um “senão”
E acredito
No amor imponderável
Dessa rosa indelével
Que te colho com as mãos