LIMITES

Procuro-te pela noite fria...

sinto a febre dominar meu corpo;

olhos que buscam no escuro...

que surjam das brumas dos meus sonhos.

Sinto-te tão perto, sinto-te tão longe;

no embate travado pela minha alma;

que na tua se derrama e bebe...

o licor amargo que me fere.

Sede de amar que tu me negas;

tocar tua pele, beijar tua boca;

sinto tua alma junto a minha leve;

dizendo para mim que não me amas.

Pensativa fico olhando o vago;

levanto minhas mãos para tocá-lo

e foges na brancura do espelho;

deixando em teu lugar dor e saudade.

Quero endoidecer a tua vida...

quero enlouquecer nas tuas mãos;

pois que todo amor é sempre lindo;

dentro dos limites que se impõe.

Dentro do abandono dos teus braços

no infinito que meus braços dão.

MÁRCIA ROCHA

23/11/2008

MarciaRocha
Enviado por MarciaRocha em 24/11/2008
Código do texto: T1301632
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