Eu olho para a vastidão do infinito...

Eu olho para a vastidão do infinito

E me deparo com tantas coisas passadas

Meu coração em lágrimas

Se apega em tantas emoções

Em tantas vicissitudes

Em tantos apelos correntes

O olhar se perde na imensidão

Talvez seja a extensa trilha

Dessa minha solidão

Tão última e tão presente

Tão firme e tão fértil

Revigorada pelas tantas noites passadas

Nessa vasta caminhada

Perdido em meus pensamentos

Que divagam tal qual estrela em curso

O frio olhar do espelho

Pouco espelha a lágrima que rola face abaixo

Ou mesmo a falta que tanto me faz agora

Olho o Sol na tarde de inverno

Com o vento frio que bate lá fora

Sinto o corpo tremendo de ansiedade

De que esse tempo passe depressa

Vejo a luz vagar soturna

Nas ondas do rádio

No som disperso do seu silêncio

Com cada minuto passando passivo demais

Olho para o copo vazio

E a fumaça buscando uma nova fuga

Peixão89

Santo André-SP-Brasil

Peixão
Enviado por Peixão em 25/04/2005
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