Um poeta ansioso.

Cavalgo o meu cavalo preto

Levo a minha viola seresteira

E o meu peito que procura um dueto

Vou apressado atravesando fronteira.

Com a minha espora de prata

E o meu chapéu de aba larga

O meu cavalo com asas na pata

Que as flores do caminho afaga.

Cortando ligeiro kilometros e milhas

Em cima da sela que flutua na estrada

E na noite tão bonita a lua que brilha

Aumenta a saudade da flor branca cobiçada.

Meu DEUS que vontade estar pertinho dela

A caneta em silensio a madrugada chegando

O trotear do cavalo e a paisagem tão bela

Sinto o meu coração bem mais forte pulsando.

Um cavalo cansado e um poeta ansioso

Um dia que chega e uma noite que termina

Mas eu estou me sentindo feliz e vitorioso

Vou chegar perto da flor o esforço determina.

Quanta coisa eu tenho para lhe dizer

Mas primeiro sei que vou chorar de emoção

E no momento em que os meus olhos te ver

Então sentirei a calma no meu coração.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 23/11/2008
Reeditado em 24/11/2008
Código do texto: T1298529
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