*** Mensageiro***
Beija-flor... Com que intenção?
A esquerda do meu portão...
Em circuitos ágeis, certeiro
Num rodopio alviçareiro
Exibiste teu bater de asas!
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Esgravatando a inquietação...
Num olhar de mágoas rasas!
***
Seria por que... Sabias?
Que a dimensão desta destreza
Pudesse domar à tarde do dia
Calando a boca da tristeza.
Nas amargas feições dela...
Circundadas de asperezas!
***
Se nada é por acaso...
Notada impressão ficou!
Que vieste ali... Oh! Beija-flor!
Porque o olhar...
Em lágrimas raso...
De esperanças quebrantada!
Buscava seja onde for...
Um ato indispensável a o prazo
E da tempestade... A estiada
Pra voltar a crer... No amor!
Refazer-se...
Da insânia e seu descaso!
Nas ciladas vís do desamor!
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(22/11/2008 )