Pobres humanos
Dentro do corpo guardado
O mal que não aparecia,
Sob um sorriso, disfarçado
Em asas de anjo, se abria.
Raiva por detrás da alegria
Carregava a dor de seu pecado,
Inveja escondida que fingia
Não ter inveja do que é abençoado.
Mas esta fúria desmedida
Que afronta o dom da vida,
Já não mais engana.
O ódio, a inveja e vingança
Desfolham a árvore da esperança
E mata aos poucos a raça humana.