Sombras
Fantasmas enegrecidos
De fuligem e pó
Rondam a figura
Que cambaleia enfraquecida...
Forças ocultas
E obscuras sugam
A energia do Ser
Que se debate entre
As ondas violentas
E silenciosas...
Agregados involutivos
Aguardam subreptos
O oportuno momento
Para tragar para o váuco
De escuridão absoluta
A alma fragilizada
Pela ausência de luz...
Poderio grande dominam
Tais forças...
Mas a alma reluta
Com desespero e angústia
Em entregar-se...
Conhece a
Escuridão que a espera.
Luta! Não entrega-se!
Debate-se,
Mas não se entrega.
Verga-se, mas
Não se deixa quebrar...
25/04/2005