Poema 0251 - Rigidez
Deixa cair tuas vestes como cortina,
mostra-me teu nu, agora meu nu,
tingirei tua pele de beijos e cores,
sem abafar teus gemidos de prazer.
Deixarei escorrer nossos líquidos misturados,
entre dois corpos mais loucos, mais nossos,
provoco teu tesão até perder a lucidez,
mordisco teus lábios, estes vermelhos meus.
Abraço teu corpo mostrando minha rigidez,
molho-te de suor com um gesto viril,
contorce teu desejo entre minhas pernas,
presa, te satisfaço no meu prazer.
Espalha teu corpo na cama como roupa jogada,
recosta em meu peito, repousa teu gozo,
sonha momentos entre paredes mal pintadas,
pede, voltarei rijo, voltarei teu, voltarei prazer.
01/05/2005