In sanidade II
No arrebatamento que me toma
confiada ao seu engodo há tantos idos,
despejas demasiado violenta sobre mim,
complexa e lenta ruminação -
do que entender não posso.
Gritos surdos, desabrigados, insistem em enfiar as unhas na alma, dilacerando mundo.
Subindo a passos largos, num impulso agarra as mãos lugubremente em farrapos, iracunda.
Exasperava e me ascendia em vão, mergulhando nas garras da loucura.
Sobrepujar em eloquencia era apenas o reflexo do sofrimento e da dor, paridos todos.