Quem sou eu?
O que sou nem eu sei direito.
Mas eu sei de meus talentos.
Dos ventos sou a tempestade,
E do amor sou a saudade.
Da verdade ;não sou mentira ,
Mas sou a letra da melodia.
Não sou escrava de meus limites,
Eu sou o amor e a paixão
E sou o barro deste chão.
Sou um vaso nas mãos do oleiro e
A liberdade de meus medos.
Sou o trabalho voluntário,
Eu sou poeta e poetisa ,
De meus problemas , a analista.
Eu sou a luz que resplandeceu,
Sou o sal que tempera o mundo,
Sou escolhida do meu Deus !!!
Sou uma flor deste jardim.
Sou canto do sabiá,
Das borboletas sou seu revoar.
E os beijos do colibri.
Sou a sombra da mangueira do quintal,
E das fruta sou seu sabor.
Sou luar em noites de lua cheia .
Eu sou o mel que alimenta
Sou a palavra que traz a vida,
E dos profetas sou a profecia.
E sou membro da geração de Elias.
Sou um dos mistérios do universo.
E da poesia eu sou os versos.
Eu sou uma voz que clama o arrependimento,
sabendo que o preciso a todo momento.
Eu sou o erro do ser humano,
E é do pó que me levanto.
Eu sou a criança a pular corda
Das donzelas eu sou a valsa.
Sou o coberto em noites frias
Eu sou o sangue que me mantêm viva.
Eu sou a Eva e a Maria,
Sou a Fernanda ;já fui Lolita .
Eu sou Anita que já cresceu.
Sou dona flor seus conflitos,
E da dor de amar; eu sou um grito.
Sou monalisa naquela tela
E dos casamentos eu sou a festa.
Sou perfume daqueles lírios.
e as fitas de meus vestidos.
Sou as orquídeas e as bromélias
E das esposas:eu sou Amélia.
Dos jovens, sou a conselheira,
Sou a iluminação de um candeia,
Mas não sou perfeita nem que eu queira
Eu sou o templo e sou a fé,
eu sou menina e sou mulher.
Fernanda Ferreira Baylon.