poema para hoje.
Hoje me sinto poeta e vagabundo
Boêmio de uma noite sem luar
Recitando versos em cima de muros
Ouvindo história
Esperando alguém me notar
Escuto as palavras ao som das ondas que batem no remanso
Admiro dos belos olhos as lembranças
Me alimento de migalhas de sentimentos que não são pra mim
Desejo que o tempo não passe, e ele continua...
Porque o tempo não para....
Então eu amo feito Quintana
baixinho, devagarzinho, sem perturbação, sem alarido,
posto que “ a vida é breve, e o amor mais breve ainda...”
amo que nem se ama o distante
com saudade,
com lembranças,
antes mesmo da partida...
e ainda que não me notes o olhar ardente,
o desejo fremente
amo-te
como jamais amaria se soubesse como doi perder....