Alegre e Melancólico
Meus anseios são veneno
de uma serpente faminta pela madrugada.
Vomitas a poesia ao som de uma opera de Mozart
No ventre da melancolia o vazio persegue o seu olhar
Um chão de pólvora queima em seus pensamentos frios
Olhar aflito que desejas pela beleza contínua.
Trilha o seu caminho pelo medo incapaz
A sua fuga é uma tortura da mediocridade no silencio insano.
Macabro sentimento noturno que afaga aos pobres corações
Arrisca esse seu corpo efêmero e despe-se sua alma
O álamo inclui o projeto do tempo que fantasia um grande homem
O universo surgiu de um sopro e o alegre transcendeu
A arte da magia viva é o esplendor de qualquer instante
O amor brotou das estrelas e da água se fez vida.
Sou alegre e melancólico dependa da hora e da cor