Alegre e Melancólico

Meus anseios são veneno

de uma serpente faminta pela madrugada.

Vomitas a poesia ao som de uma opera de Mozart

No ventre da melancolia o vazio persegue o seu olhar

Um chão de pólvora queima em seus pensamentos frios

Olhar aflito que desejas pela beleza contínua.

Trilha o seu caminho pelo medo incapaz

A sua fuga é uma tortura da mediocridade no silencio insano.

Macabro sentimento noturno que afaga aos pobres corações

Arrisca esse seu corpo efêmero e despe-se sua alma

O álamo inclui o projeto do tempo que fantasia um grande homem

O universo surgiu de um sopro e o alegre transcendeu

A arte da magia viva é o esplendor de qualquer instante

O amor brotou das estrelas e da água se fez vida.

Sou alegre e melancólico dependa da hora e da cor

Didiovieira
Enviado por Didiovieira em 17/11/2008
Código do texto: T1288745