OUTUBRO
Se eu já não sinto nada
Então já estou morto,
Deixei de ser o louco
Aquele que sofria pelo seu amor.
Não temo os amores
Que brotam quase imperceptíveis,
Não lamento que no escuro
Eu já não queira chorar escondido.
Se eu já não perco o sono,
E não tenho os sonhos que dividi contigo,
Deixei o meu molesto posto
De não viver por mim.