OUTUBRO

Se eu já não sinto nada

Então já estou morto,

Deixei de ser o louco

Aquele que sofria pelo seu amor.

Não temo os amores

Que brotam quase imperceptíveis,

Não lamento que no escuro

Eu já não queira chorar escondido.

Se eu já não perco o sono,

E não tenho os sonhos que dividi contigo,

Deixei o meu molesto posto

De não viver por mim.

M Bezerra
Enviado por M Bezerra em 17/11/2008
Código do texto: T1288297
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