A Cidade dos Mortos

O Sol

Candelabro da galáxia

Hidrelétrica da lua só

Faz com que a luz se faça

Mas não dissipa as trevas

Que escondem tanto sobre o mundo

Entre becos e frestas

E pensamentos obscuros

No subsolo do cemitério

Onde se servem os vermes

Por meio a terra tão fértil

Alguns corpos se remechem

Monges maus descem por uma tumba

Em que não chega sequer a luz da lua

E passeiam pelas catacumbas

Pelos túneis que cavaram com as unhas!

E chegam à cidadela

Guiados apenas pela fraca vela

E pela voz singela

Do canto de uma elfa!

Lá fora a cidade dorme e se comporta

Eles lançam um sorriso ambicioso na caverna

Em que o sol não toca

Fazendo a noite eterna!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 16/11/2008
Código do texto: T1286834
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