A Cidade dos Mortos
O Sol
Candelabro da galáxia
Hidrelétrica da lua só
Faz com que a luz se faça
Mas não dissipa as trevas
Que escondem tanto sobre o mundo
Entre becos e frestas
E pensamentos obscuros
No subsolo do cemitério
Onde se servem os vermes
Por meio a terra tão fértil
Alguns corpos se remechem
Monges maus descem por uma tumba
Em que não chega sequer a luz da lua
E passeiam pelas catacumbas
Pelos túneis que cavaram com as unhas!
E chegam à cidadela
Guiados apenas pela fraca vela
E pela voz singela
Do canto de uma elfa!
Lá fora a cidade dorme e se comporta
Eles lançam um sorriso ambicioso na caverna
Em que o sol não toca
Fazendo a noite eterna!