PRESENTES

Presentes.

(Autor: Antonio Brás Constante)

Se for um abraço, que me envolva em seus braços;

Se for um beijo, que eu sinta sua boca;

Se for um elogio, que seja verdadeiro;

Se for uma ameaça, que seja falsa;

Se for um tiro, que erre;

Se for um palpite, que acerte;

Se for engraçado, que faça rir;

Se for um Olhar, que toque minha alma;

Se for um doce, que seja doce;

Se for um charuto, jogue fora;

Se for uma aventura, que valha a pena;

Se for frio, que arrepie;

Se for luz, que ilumine;

Se for seu coração, que seja especial;

Se for bacon, que seja frito;

Se for um sentimento, que marque;

Se for uma emoção, que comova;

Se for uma dor, que passe;

Se for solidão, que desapareça;

Se for desprezo, guarde-o para si;

Se for melancolia, que entristeça;

Se for uma prece, que abençoe;

Se for um carinho, que me toque;

Se for ruim, que não aconteça;

Se for a morte, reconsidere;

Porém, se for apenas um pensamento, entregue com um sussurro, será eterno, pois guardarei sempre na lembrança que você é um pão-duro.

(Site: www.abrasc.pop.com.br)

NOTA DO AUTOR: Divulgando este texto para seus amigos. (Caso não tenha gostado do texto, divulgue-o então para seus inimigos).

Antonio Brás Constante
Enviado por Antonio Brás Constante em 25/03/2006
Reeditado em 18/05/2006
Código do texto: T128565