Sonhos

Padece o são desejo.

Lágrimas no caminho,

cujas veias regam o ninho,

qual o leite do peito da mãe.

Fausto sonho de outrora,

invalidas, exasperas desejos.

Afasta-te do canto.

Da aurora, aos pássaros no campo,

confundes o trilho, o brilho da tarde:

aviso dos pés.

Não finde, novo sonho meu.

Derradeira é a felonia.

Anúncios:

pingos turvos,

flashes de vaidades,

nuvens prismáticas... felicidades.

Sonhos são breves,

volúveis rimas do pensar.

Apegos, imagens,

avidez: vestes do amar.

Vida,

estímulo enfadonho.

Vazio:

(...)

Vazios?

(...) (...) sonho.

Dionísio niilista
Enviado por Dionísio niilista em 15/11/2008
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