Sonhos
Padece o são desejo.
Lágrimas no caminho,
cujas veias regam o ninho,
qual o leite do peito da mãe.
Fausto sonho de outrora,
invalidas, exasperas desejos.
Afasta-te do canto.
Da aurora, aos pássaros no campo,
confundes o trilho, o brilho da tarde:
aviso dos pés.
Não finde, novo sonho meu.
Derradeira é a felonia.
Anúncios:
pingos turvos,
flashes de vaidades,
nuvens prismáticas... felicidades.
Sonhos são breves,
volúveis rimas do pensar.
Apegos, imagens,
avidez: vestes do amar.
Vida,
estímulo enfadonho.
Vazio:
(...)
Vazios?
(...) (...) sonho.